Aaarh.. UHR!

Toda orquestra deveria ser conduzida assim: com suingue, na malemolência, um grito marcando cada mudança de movimento.

Vos presento el mundialmente conocido Perez Prado y su magnifico Mambo #5.

UHR!



That is some puffy shirt!

Killer! Goh Lymah!

Prefiro não escrever muito sobre alguns vídeos. Esse é um daqueles que falam por si só.

Mais um da série das Estrelas dos Países de Baixa Renda. Só posso imaginar a procedência: Índia, meados da década de oitenta.



Gosto especialmente da parte que começa em 3:01

Bom Velhinho

São Nicolau melado.



- We want Santa! We want Santa!

Pereio

Paulo César Pereio e Jece Valadão (esse merece um post só pra ele) são Os Dois Caras do cinemanacional. Valadão morreu há pouco e o Pereio tá fora circutio faz uns anos, eu sei, mas continuam sendo. E pelo jeito como anda o novo cinema brasileiro artistoso e culturéfilo, serão para sempre.

Pereio é mais conhecido como o homem do "Eu te amo, porra!". Fez filmes mil nesse brazil varonil, sempre sério (como ensinava o mestre Valadão), sempre asqueroso. Era o tipo do Steve McQueen careca, feio, subequatorial. Participou em 1976 de uma documentário chamado "Iracema, Uma Transa Amazônica". Precisa dizer mais?



Filmografia, porra!

00-freak

ou Little Superstar 2

ou "My name is Weng. Weng Weng."

Trecho de crítica especializada:

"Eu gosto do cinema dos países pequenos e maltratados. A produção cinematográfica desses lugares leva sempre uma pitada de sensibilidade e profundidade que não se vê no cinema das grandes produtoras.

Essa pérola vem direto das Filipinas (capital Manila). Weng Weng, ator local / ilustre cáften, amplia o conceito de atuação ao encarnar "double O", agente secreto e womanizer.(...)Sua compleição física não limita de maneira alguma a capacidade dramática, ao contrário, chega a engrandecê-la.(...) Weng é um demônio em suas peripécias acrobáticas e amorosas: perito lutador, amante insaciável, dançarino expressivo. Um herói completo.

Etc, etc"

Uma opção melhor que Casino Royale, o novo do 007. Mais artístico.



Queria ter também um anel que detectasse boa-noite-cinderella.

Dublagem impagável.

Velho Safado

Bukowski dispensa apresentações.

A tranquilidade da mulher é impressionante: não derrama nem o vinho.



Eles se casaram uns anos depois, em 1985.

Big Superstar

Esse era pra ser só um post de referência ao Little Superstar, mas terminou virando uma das maiores descobertas na área de vídeos de malacas.

Não vou descrever muito pra não tirar a surpresa. Vou só dizer que é uma presepada sem tamanho de James Brown - The Hardest Working Man In Show Business, com toda razão.

Tags: James Brown condicional chapado I feel good



- I want a mango!

(Bônus: mugshot)

Little Superstar

Esse vem rodando na net faz um tempo.

Trata-se de um menino-anão (ou um anão-menino) diabólico. Os dentes e o cabelo lembram um James Brown em miniatura. Há poucos dados por aí sobre o mini-matreiro, mas parece que é uma espécie de astro na Índia.

É de se ver o peste dançando um break doido, fazer umas caras sensacionais e no final ainda dar uns pegas valendo num Derby.



Olhando com atenção, tem outro midget (de mullet e camisa azul lá atrás), acompanhando o amigo só no gingado.

Sei lá, isso não é coisa de Deus.

Zé Bonzim

Maloqueiro genérico falando sobre o Sílvio Santos. Faz revelações inéditas.



"Esse camarada é um barato!"

O Deputado

Houve uma época que o cinema nacional era movido a pó. E esse era um tempo bom.

Metade do dinheiro que circulava na Embrafilme terminava nariz abaixo dos diretores, produtores, associados e, no final, se sobrasse - e sempre sobrava -, dos atores. Foi um período de jóias da cinematografia picareta: Rio Babilônia, Eu Te Amo e esse Os Sete Gatinhos. Só pra citar uns poucos filmes.

Maurício do Valle meteu a cabeça nesse período. Um dos atores preferidos de Glauber Rocha, era figura fácil em qualquer filme que tivesse gigolô, cangaceiro, mau-caráter. Era ele e Hugo Carvana (mas esse deixo pra outro post). Maurício foi um grande estróina, pena que se lembre tão pouco dele.

Agora, essa Regina Casé só engana a geração mais nova, que não manja do traçado. Era habitué da 'cena alternativa' do 'teatro' da década de 70. Entre outras coisas participou de trupes (leia-se orgias), companhias (rodas de fumo), performances (meretrício) e happenings culturais (vadiagem). Hoje,tiazona, usa toda a sua experiência para falar sobre cidadania na Globo. Quem te viu...



"Cospe minha calcinha!"
(Assistam antes que o youtube tire do ar)

Ex-Leproso

Michael Palin, grande malaca em momento-mendigo de A Vida de Brian.

Vale postar depois um vídeo para cada canalha do Monty Python. Farei-o-lo.



"Bloody do-gooder!"

Pickles, Anyone?

Inaugurando a seção Beggars, Clochards & Pedintes, apresento-lhes a 'Mão Mendiga'.



Podia ser uma vinheta dos Teletubbies.

Grande Pássaro

Antônio Carlos nunca foi escada. Escadas eram os outros dois.

Quando Mussum entrava com uma garrafa de cana no bolso de trás da calça, chapéu cor-de-rosa, cantando um samba que não dava pra entender, não tinha pra ninguém. Nem para o hoje demenciado Renato Aragão.

A performance aqui é emoldurada pelo gigante Tião Macalé, executando brilhantemente sua versão da música de Little Richard (segundo me informa o oracular Molanda).

Esse é de uma época que não se conhecia o humor politicamente correto. As tônicas da comédia eram justamente o preconceito e os estereótipos.

Espetacular.



"O senhor traga mais duas ampolas."

Cowboy Fora da Lei

Sempre haverá um cretino na frente do palco em um show de rock que, no intervalo entre uma música e outra, dará o já consagrado grito solitário: "Toca Raul!".
Seja na vitrola dos saudosos da Sociedade Alternativa, seja em estampas de camisas de hippies, o "Maluco Beleza" sobrevive até hoje no imaginário do povo como o protótipo do artista independente brasileiro, do Patropi, do sei-lá-entende?

Em seu tempo cheirou tudo, transou magia negra, meteu-se com Paulo Coelho, lançou clipes no fantástico, capotou em shows, cheirou tudo de novo...

Aqui, no auge da mendicância, Raulzito se apresenta com a caveira cheia de mil-coisas no saudoso Clube do Bolinha. O ano é 1987.



Gosto da parte que ele tenta animar a platéia estalando os dedos.

O Mestre

Tenho o prazer de cortar a fita desse blog com o inventor da picaretagem moderna.

Ele, que convenceu a Brigitte Bardot a cantar (na clara intenção de comê-la depois). Ele, que comeu também Jane Birkin e Françoise Hardy com a mesma manha. Ele, senhoras e senhores, a demonstração irrefutável de que o homem precisa ser apenas feio, forte e formal pra pegar alguém...

Com vocês, de conga e blazer, monsieur Serge Gainsbourg.



Mais sobre o maladroit.